“Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina! ”(Is. 52: 7).
Na medida em que o tempo avança, o cenário do mundo se modifica evoluindo para oferecer maior conforto, melhor qualidade de vida, e de certa forma, diminuir a fadiga gerada na luta pela sobrevivência. Isso acontece porque atrás de todas as coisas que beneficiam o homem está a mão de Deus. Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm lá do alto, pelo fato de termos sido gerados para ser primícia das criaturas de Deus(Tg. 1: 17-18).
Por isso, é importante ter cuidado para que nunca venhamos a esquecer os benefícios que Ele trouxe em nossa vida (Sl. 103: 2). A gratidão para com Deus pode ser considerada como uma atitude prudente, porque além de nos manter em comunhão com Ele, fecha a porta para as astutas ciladas do inimigo. Portanto, se temos a consciência de que um dia alguém foi usado para trazer a nós uma Palavra de vida, devemos também hoje levá-la a outros que, mesmo sem perceber, estão com fome e sede da verdade.
O versículo que acima reproduzimos declara abençoado aquele que anuncia as boas-novas da salvação, levando aos outros a Palavra da paz, lembrando que Deus reina. É bom não esquecer que essa missão também foi dada ao anjo enviado aos humildes pastores de Belém, na noite em que Jesus nasceu. Veja o texto:
“O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. ” (Lc. 2: 10-11).
Naquela época, o povo a quem Deus havia escolhido para revelar ao mundo a esperança da salvação, estava há quase quatrocentos anos sem profeta. A Palavra diz que quando não há profecia o povo se corrompe(Pv. 29: 18). Isso estava acontecendo, já que Israel não era mais aquele povo vencedor de todas as guerras pela fé incontestável no Deus de Jacó. A prova disso era o fato de estar vivendo sob o jugo arrogante do império romano. Observem que diante de um clima de pouca ou quase nenhuma esperança para muitos, surge a notícia do nascimento de Jesus como salvador. Deus estava então lembrando que Ele reina, e confirmando que Sua Palavra não volta vazia (Is. 55: 11).
Naquele tempo o povo esperava a primeira vinda de Cristo como seu Salvador, e receberam a noticia de seu nascimento como novas de grande alegria. Nós hoje esperamos a sua segunda vinda, diante de um mundo cheio de pessoas que querem ser conduzidas à salvação, e estão de coração vazio, com fome da Palavra de Deus.
Pense nisso, amigo, e decida por compartilhar com aqueles que anunciam o evangelho. Se esquecermos dos benefícios do Senhor, certamente seremos condenados por ocasião de sua próxima vinda. Veja o texto:
“Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo forasteiro, não me hospedastes; estando nu, não me vestistes; achando-me enfermo e preso, não fostes ver-me.”(Mt. 25: 41-42-43).
Essa advertência deve ser considerada tanto do ponto de vista das necessidades físicas como espirituais, pois diante dos olhos de Deus precisamos de suprimentos nas duas formas (Veja Dt 8: 1-2-3).
Que o Senhor possa falar de maneira mais completa ao seu coração.