Mensagem

BÊNÇÃO E MALDIÇÃO

MSG 949 = 4/12/2023

        Muitas vezes ficamos imaginando porque algumas pessoas são abençoadas, e outras não. Aparentemente, umas tem mais sorte que as outras.  Mas a justiça de Deus é reta e perfeita.  Ele compensa a cada um segundo suas obras, levando em conta aqueles que o agradaram e aqueles que não procuraram agradar (Sl. 19: 7). Os efeitos negativos ou positivos que influenciam em nossa vida, não se restringem apenas ao que nós fazemos. Eles têm muito a ver com a herança espiritual que trazemos de nossos antepassados; e no caso de desagrado a Deus eles nos acompanham até a terceira e quarta geração (Ex. 20: 3-4-5). Muitas pessoas focam esses efeitos quando se trata do uso de imagens, que o Senhor recomendou não fazer. Mas não é apenas só nisso que o Senhor nos proíbe. O texto do segundo mandamento mostra que Deus não aceita que consideremos nada do mundo físico entre nós e ele. Veja o que está escrito no segundo mandamento dado a Moisés. Eis o texto:

      “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.” (Ex. 20: 4-5-6).

      A determinação de Deus é clara. Ele condena o uso, não só da imagem de escultura, como também de qualquer outra coisa do mundo físico. Em outros textos do livro sagrado, o Senhor declara o motivo dessa proibição. Um deles está no livro de Isaías, onde Deus diz que a glória dele não será dada a outrem, nem seu louvor às imagens de escultura (Is. 42: 8). Sem dúvida nenhuma, a desobediência a esse mandamento gera maldição na vida daqueles que não obedecem, e se estende até a quarta geração de quem cometeu a transgressão. Entretanto, como justo Juiz, o Senhor abençoa a geração daqueles que o agradaram (Ex. 20: 6). Essa é a razão de uns serem abençoados e outros enfrentarem grandes maldições. Uns que tudo que faz dá certo, e outros que lutam a vinda inteira, sofrem e nunca têm nada. Essa forma de agir é um princípio de Deus, que se cumpre automaticamente, dependendo da nossa conduta ou da conduta de nossos ancestrais (Jr. 17: 10). Deus avisou isso para Moisés, mostrando que nós podemos provocar a benção ou a maldição para nós e nossos descendentes. Veja o texto:

       “Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição; A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, que hoje vos mando; Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.” (Dt. 11: 26-27-28). 

       Aqueles que nos ensinam têm grande influência nos destinos de nosso futuro, e vão prestar contas a Deus pelos frutos de suas ações em nossa vida (Jr. 17: 10). Essa é a razão pela qual não se deve entregar a responsabilidade de ensinar a Palavra de Deus, na mão de pessoas não habilitadas para isso. Ao ensinarem o caminho errado para as pessoas, eles não só tão amaldiçoando sua própria vida, mas também levando para o buraco aqueles a quem ele ensinou (Mt. 15: 12-13-14).

       Que o Senhor a quem servimos possa falar melhor ao seu coração.
 
                                                Natanael de Souza