Mensagem

A BENÇÃO É DIRETA

MSG 643 - 16-07-2019

      Muitos pregadores não observam os diferentes detalhes existentes entre os cristãos e os judeus, que já existiam antes da edificação da igreja de Jesus. Por isso trazem a tendência de aplicar a lei de Moisés aos cristãos, sem considerar a estrutura de formação dos judeus, com histórico e regime de vida diferenciados, a começar pela divisão em doze tribos, que nunca existiu para os cristãos. Os judeus já conheciam a Deus muitos séculos antes da vinda de Jesus, mas eram apenas uma nação levantada pelo Senhor para formar o plano de salvação (Gn.12: 3). O cristianismo é algo muito mais amplo, abrangendo todos os povos do mundo. É a grande evolução desse projeto de Deus, como podemos notar no sinal que ainda vai aparecer nos céus, simbolizando a evolução da igreja (Ap. 12: 1). A vinda de Jesus foi revelada a Moisés a mais de mil anos antes. Veja o que disse Deus a Moisés: 

       “Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. De todo aquele que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, disso lhe pedirei contas.” (Dt. 18: 18-19).  

       Apesar de Jesus não revogar a lei, o texto acima mostra que a Palavra dele revoga tudo o que existia em contrário aos seus mandamentos. Evoluímos espiritualmente e por isso Deus nos cobra muito mais que nos tempos da lei mosaica (Lc. 12: 48 e Mt. 5: 20). Uma grande mudança se fez na forma pela qual relacionamos com Deus. No tempo anterior dependíamos de intermediários. As bençãos chegavam aos judeus através dos profetas, ou sacerdotes do altar, visto que somente a esses era dado o Espírito Santo. Mas depois de Jesus, o Espírito Santo foi derramado sobre toda a terra, e todo aquele que clamar será salvo (Joel 2: 28). Portanto, não há mais intermediário humano, nem no altar, nem fora dele. É por isso que Jesus nos convida a ir diretamente a ele. No momento em que obedecemos a sua Palavra, ele nos responde onde estivermos (Mt. 11: 28). O altar no tempo da lei tinha uma conotação muito diferente de hoje. Ele era o local onde o sacerdote realizava sacrifícios para cobrir nossos pecados. O altar de hoje deve ser respeitado como lugar santo, pelo fato de estar saindo dali a Palavra do Senhor (Ex. 3: 5). Mas ele é apenas o lugar de onde os líderes devem nos orientar sobre os mandamentos de Jesus (Mt. 28: 20). Tudo depende de nossa intimidade com o Senhor. Veja o que ele disse. Eis o texto:

      “Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai ..  Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.” (Jo. 10: 14-15-16). 

       Adquirimos intimidade com o Senhor, na medida em que prosperamos em santificação pelo cumprimento do evangelho (Hb. 12: 14). As Palavras contidas no texto acima foram ditas por Jesus antes do evangelho chegar aos gentios. Portanto, as ovelhas de outro aprisco ali referidas somos nós cristãos de hoje. Isso confirma que não há intermediários entre nós e ele. Confirma uma relação direta, onde nós pedimos e ele nos concede (Jo. 15: 7).

       Portanto, amigo, não te deixes enganar por doutrinas que não estão de acordo com as Palavras de Jesus. Lembra que foi ele – e mais ninguém - quem pagou com seu próprio sangue pelos nossos pecados.
 
       Que Deus nos conceda a força e o poder para vencer todas as coisas.