“Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba. ” (Dn. 4: 37). O versículo que acima reproduzimos relata sobre declaração de Nabucodonosor, rei da Babilônia, após ser castigado por Deus por causa de sua atitude arrogante. O texto precedente mostra que esse rei exaltou a si mesmo, por ter formado um grande império, desconsiderando que era Deus quem o levava a vencer as batalhas. Essa exaltação provocou um tipo de castigo inédito. Deus tirou dele o entendimento humano, e o tornou como os animais do campo durante algum tempo (Dn. 4: 29 e 30 a 33). Esse exemplo mostra que as pessoas arrogantes acabam indo para o fundo do poço. Mas dependendo do perfil de seu espírito perante Deus, elas podem ser resgatadas e se tornarem convictas de que o comando de todas as coisas pertence ao Senhor, e que só alcançamos posições elevadas quando Ele nos permite. A pessoa arrogante sempre quer tomar para si, a glória que pertence a Deus, ou seja, entra no mesmo perfil pecaminoso que os primeiros seres humanos apresentaram no princípio da criação (Gn. 3: 5-6). Em geral ela cai no momento em que ultrapassa os limites permitidos, pois o Senhor tem a memória de todos os nossos atos, e pesa tudo aquilo que fazemos (Dn. 5: 27-28). Como profundo conhecedor de nosso coração, o Senhor vê a tendência de cada um, e às vezes usa de prudência deixando de nos libertar de algum tipo de mal, porque sabe que se livrássemos dele tornaríamos arrogantes. A esse processo, o apóstolo Paulo deu o nome de espinho na carne. Veja o texto: Para Paulo, o sofrimento permitido por Deus teve caráter protetivo a fim de evitar que a exaltação se transformasse em arrogância. Apesar de terem vivido em épocas diferentes, Deus tinha um propósito tanto na vida de Nabucodonosor como na de Paulo. O primeiro foi usado como elemento executor do castigo imposto aos filhos de Israel por terem desobedecido aos mandamentos do Senhor (Jr. 25: 8 a 11). Mas apesar de crer na existência de Deus, Nabucodonosor não tinha a unção do Espírito Santo, e por isso dependeu do profeta Daniel por várias vezes (Dn. 4: 7-8-9). Mas Paulo era ungido pelo Espírito de Deus, foi chamado para levar o evangelho aos gentios, e foi grande instrumento nas mãos do Senhor. Portanto, Deus sempre puniu e vai continuar punindo a arrogância dos homens. Veja o texto: “Castigarei o mundo por causa da sua maldade e os perversos, por causa da sua iniqüidade; farei cessar a arrogância dos atrevidos e abaterei a soberba dos violentos.” (Is. 13: 11). Jesus tinha plena consciência dos danos que esse tipo de atitude provoca, e por isso nos advertiu a procurar ser humildes para alcançarmos o reino dos céus (Mt. 5: 3). Mas na medida em que os tempos avançam os arrogantes aumentam e os humildes se tornam cada vez mais raros. Com toda certeza, podemos crer que a arrogância dos homens é um veneno de satanás afetando a mente humana, e ainda vai provocar muitos sofrimentos até cheqar o tempo de se cumprir a Palavra do Senhor. Amigo, toda a boa dádiva e dom perfeito vêm lá do alto (Tg. 1: 17). Portanto, busquemos em Deus o dom da humildade, para sermos alcançados pelas promessas do Senhor, pois é através do cumprimento delas nos tornamos vencedores. Veja o texto: “O SENHOR te porá por cabeça e não por cauda; e só estarás em cima e não debaixo, se obedeceres aos mandamentos do SENHOR, teu Deus, … para os guardar e cumprir.” (Dt. 28: 13). Que Deus te abençoe abundantemente.
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