Mensagem

AGRADAR A DEUS

MSG 804 de 22/9/2020

      Muitas frustrações, miséria, angústias e sofrimentos tem nos atormentados porque não temos a visão completa de muitos detalhes daquilo que Deus inspirou para se registrar nas Escrituras. Uma das mais terríveis situações do ser humano, está no fato de não ter consciência do quanto é importante agradar a Deus. Propositadamente, isso foi demonstrado quando o Senhor se agradou da oferta de Abel e não se agradou da de Caim, gerando nesse uma inveja suficiente para matar o próprio irmão (Gn. 4: 4-5). Assim, o primeiro homicídio do mundo deixou claro que existe uma diferencia entre aquele que agrada ao Senhor, e aquele que não se importa em agradá-lo. Davi, como um homem segundo o coração de Deus, tinha conhecimento disso. Veja o que ele disse. Eis o texto:

      “Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração.  Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará.  Fará sobressair a tua justiça como a luz e o teu direito, como o sol ao meio-dia.” (Sl. 37: 4-5-6).    
  
       As Escrituras mostram várias atitudes nossas que agradam a Deus, e movem Sua poderosa mão para nos conceder bençãos que jamais alcançaríamos se ficássemos inertes. Entre elas está o dízimo. A observação disso é importante porque - ao Se agradar de nós – o Senhor remove os impedimentos que nos cerca, e passamos a perceber as decisões corretas que devemos tomar (Nu. 14: 8). Por isso, uma das atitudes importantes que tomamos na vida é a de ofertar recursos para a obra de Deus. O hábito de dizimar nasceu da atitude de Abraão, e já existia quando surgiu a lei de Moisés. Naquele tempo o dízimo se destinava ao alimento de uma tribo, encarregada de cuidar do tabernáculo. Mas hoje, para os cristãos, ele tem uma importância muito maior, porque alimenta o projeto de Deus no sacerdócio de Jesus, sustentando a evangelização, com a finalidade de inscrever a vontade do Senhor no coração das pessoas (Sl. 110: 4 e Jr. 31: 31-33). Isso deixa evidente que o dízimo é a maneira mais comum de agradarmos a Deus, provocando o mover de Sua mão para repreender o inimigo, a fim de que os desejos de nosso coração sejam satisfeitos. O dízimo não se refere apenas ao aspecto financeiro. Veja o texto da promessa:

       “Trazei todos os dízimos ... e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. E, por causa de vós, repreenderei o devorador...” (Ml. 3: 10-11).   

       Abrir as janelas dos céus, significa conceder todas as espécies de bençãos. Repreender o devorador, refere-se ao compromisso em afastar as potestades espiritais que bloqueiam as bençãos estabelecidas para nós nos céus (Ef. 1: 3). Portanto, a contribuição espontânea ao sacerdócio de Jesus tem grande importância aos olhos de Deus, e nos é facultada para que tornemos participantes ativos da obra do Senhor. A estratégia na forma de se contribuir, é não entregar dinheiro a intermediários desonestos. Atentar para isso é uma questão de zelo e consideração para com o que é de Deus, a fim de evitar que venha maldição em vez da benção (Jr. 48: 10). O que impede as bençãos decorrentes da oferta do dízimo, é o fato de se confiar em intermediários, fazendo do homem nosso braço forte, ou seja, confiando em quem não entrega o que é de Deus no destino correto (Jr. 17: 4).

       Que o Senhor nos conceda a força e o poder para vencer todas as coisas.
 
                                                                          Natanael de Souza