Aceitar Jesus

MSG 273 = 4/1/2012

"Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo. ” (Ap. 3: 20).

Ao registrar as obras criadas por Deus, as Escrituras Sagradas mostram que entre todos os seres viventes chamados à existência, apenas o homem tem a imagem e semelhança de seu Criador. Isso deixa claro que somos o elemento mais importante entre tudo o que foi criado no Universo. Esse privilégio ficou confirmado quando o Senhor revelou detalhes da criação, mostrando que houve uma preparação toda especial para receber o primeiro homem do mundo. O relato mostra o prestígio que Deus o concedeu, ungindo-o para ser o querubim da guarda (Ez. 28: 13-14). Mas por se rebelar, cometendo a imprudência de dar ouvidos à mentira, e desejar ser igual ao Criador, o homem perdeu a parte mais importante dos privilégios recebidos, entendendo como tal a perfeita comunhão com Deus (Gn. 3: 23-24). Por isso, com o objetivo de reconduzi-lo novamente à condição original, Deus enviou Jesus, Seu próprio Filho, para ensinar como deve proceder aquele quer optar por reaver seus direitos no mundo espiritual (Jo. 3: 16). Isso demonstra o profundo respeito de Deus ao nosso direito de livre escolha, competindo a cada um decidir sobre o futuro da alma, quando findar o tempo de existência do seu corpo na terra.

Observe agora no versículo acima transcrito. Ao se referir que está batendo à nossa porta, Jesus demonstra que é de sua vontade restaurar nosso direito, conduzindo-nos aos caminhos da salvação. Entretanto, compete a nós decidir se queremos ou não aceitar sua proposta. Ele não engana, nem obriga ninguém, revelando nessa atitude o perfeito cumprimento da vontade do Pai, conforme abaixo reproduzimos. Eis o texto:

“... Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos. ” (Zc. 4: 6).

Isso deixa claro que deve aceitar a Jesus, aquele que optar por deixar o espírito do mundo e viver pelo Espírito de Deus. Mas é bom ficar entendido que a opção pelo espírito mundano impede nossa alma de chegar a Deus depois da morte. Ela fica por aqui mesmo, não sobe às hostes celestiais, e se torna cativa do diabo até o dia do Juizo Final, quando será julgada pelo Criador, sofrendo o dano da segunda morte, se for condenada. Veja o texto:

“Mas quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte. ” (Ap. 21: 8).

Para aqueles que o aceitam, abrindo para ele a porta do coração, Jesus propõe uma ceia espiritual. Essa ceia representa uma modalidade de vida diferente, originada por uma nova visão das coisas, a que o Senhor chamou de novo nascimento (Jo. 3: 3 e 6). É bom lembrar que só chega ao reino da glória quem nasce da carne e do espírito.

Amigo, considere essa verdade: quem nasce uma só vez – apenas do corpo - morre duas vezes, ou seja, sofre a morte física e vai sofrer também a espiritual. Mas quem abre as portas do coração para Jesus, é candidato a conquistar a vida eterna e não sofrer a condenação do último Juízo de Deus. Veja a declaração de Jesus. Eis o texto:

“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. ” (Jo. 5: 24).

O SENHOR te abençoe e te guarde; o SENHOR sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz (Nu. 6: 24 e 26).