Mensagem

COMO DIZ A ESCRITURA

MSG 832/2021

       A falta de cumprimento correto da Palavra de Deus, tem enganado muitos dos que pensam estar satisfazendo a vontade do Senhor, mas deixam passar detalhes importantes. São pessoas não ensinadas a atentar para o fato de que Deus exige o cumprimento correto de Sua Palavra (Dt. 5: 32). Presume-se que esse tipo de cristãos é aquele que se submete a líderes com menor grau de unção (Mt. 25: 15). Isso porque, nesse caso, a pessoa não consegue perceber muitos pontos das Escrituras, e por consequência não aceita aquilo que não entende (Mt. 13: 19). Essa visão deficiente pode se tornar perfeita se buscar um segundo toque do Espírito (Mc. 8: 22 a 25). Entretanto, quando esse tipo de líderes quer satisfazer mais seu ego que a vontade de Deus, certamente sua liderança vai se estabelecer com prejuízo para a salvação de muitos, visto que a unção do Espírito Santo se torna incerta entre eles. Veja o que disse Jesus. Eis o texto:

      “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem;” (Jo. 7: 38-39).   

       Esse texto mostra que para o fluir do Espírito, não basta crer em Jesus deficientemente. Jesus exige que venhamos a crer nele COMO DIZ A ESCRITURA. Portanto, não é prometido o fluir do Espírito para quem não aceita certos pontos relatados na Bíblia (I Jo. 2: 27).  A não observância desse detalhe tem levado muitos a montar congregações de fraco conteúdo no ensino da Palavra, correndo o risco de levar pessoas a serem enganadas e morrer sem salvação. É o que Jesus chamou de Porta larga no evangelho (Mt. 7: 13). Ela se caracteriza por um ensino que procura deixar de lado as partes mais difíceis de se praticar, e adota os pontos que mais se aproximam dos desejos mundanos, evitando que venhamos a negar a nós mesmos (Mc. 8: 34). Normalmente dentre essas omissões estão a lei do amor, o perdão, a santificação, e outros que exigem o sacrifício de nossos desejos (I Co. 13: 4 a 8; I Pe. 1: 16; Cl. 13: 3). Os que aceitam essas e outras formas, visando a abrandar sofrimentos, podem até crer em Jesus, mas não estão fazendo como dizem as Escrituras. Por isso fica comprometido o perfeito fluir do Espírito Santo. Veja o que disse Jesus. Eis o texto:

      “A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele.” (Lc. 16: 16).

      O esforço a que Jesus se refere, é o sacrifício que devemos de fazer para abandonar nosso ego e praticar os mandamentos do Senhor. Isso mostra que depois do episódio do calvário, o sacrifício para a paga de nossos pecados não é mais em forma de holocausto. É algo muito maior, já que exige a negação dos desejos do nosso coração. Isso deixa claro que o sacrifício financeiro é agradável ao Senhor, quando feito de forma correta, porque ajuda a sustentar o projeto de Deus na edificação da igreja de Jesus (Jr. 31: 33). Entretanto, não cobre nossos pecados como no tempo da lei. Quem o faz com esse fim, nega o sacrifício de Jesus, e será também negado pelo Senhor quando morrer, e for confrontado com os mandamentos do evangelho (Jo. 12: 48).

       Assim, amigo, ainda que você seja uma vítima desse sistema de ensino fraco, busque se completar por sua conta própria, examinando as Escrituras para fazer tudo como nelas está escrito (Js. 1: 8).

       Que o Senhor a quem servimos possa falar melhor ao seu coração.
 
                                                                         Natanael de Souza