REJEIÇÃO DA GRAÇA

MSG 655 - 30-07-2019

A desobediência trouxe o pecado e a morte ao mundo. Os séculos passaram, inúmeras dores morais e físicas operaram sobre as pessoas, e nós ainda não entendemos que só consegue vencer o mundo quem ouve e pratica a Palavra de Deus (Mt. 7: 24). Muito antes da vinda de Jesus, Deus advertiu a Moisés que haveria de suscitar um profeta, trazendo as Palavras Dele, e todo aquele que não desse ouvidos ao que seu enviado dissesse, haveria de prestar contas, por tê-lo desobedecido (Dt. 18: 18-19). Mas, mesmo diante desse aviso tão sério, inúmeras pessoas chamadas para o caminho da salvação, continuam desobedecendo, por acreditar em homens que se estabelecem para ensinar o evangelho, mas não se dedicam a fazer isso com fidelidade. Veja na transcrição abaixo o que disse Jesus.

“A Lei e os Profetas duraram até João; desde então, é anunciado o Reino de Deus, e todo homem emprega força para entrar nele.” (Lc. 16: 16).

Confirmando o que João Batista já havia indicado (Mt. 3: 10), Jesus estava avisando que o tempo da Lei de Moisés e da intermediação dos profetas havia encerrado, e que agora poderíamos ir a Deus diretamente, alcançando os benefícios dessa grande evolução. Mas para isso, precisaríamos empregar esforços. O Senhor se referia à entrada do tempo da graça, onde o sacrifício de animais e a oferta de holocaustos foram substituídos pelo sacrifício dele (Jesus), que logo depois veio a acontecer (Hb. 7: 18-19).

Em nosso tempo, milhares de pessoas buscam quem os ensine os mandamentos cristãos, e acabam nas mãos de lideranças que ministram sacrifícios em forma de holocaustos, levando-as a retroagir para a prática da Lei de Moisés, pondo de lado o sacrifício de Jesus, que nos foi oferecido gratuitamente. A pergunta é: Ao menosprezar o sacrifício de Jesus, que substituiu todos os outros, elas não estão negando o autor da salvação? Longe de nós a intenção de criticar a visão alheia. Mas, nos valendo do direito de opinar em favor dos propósitos de Deus, cremos que existe aí um grave e perigoso erro, capaz de levar muita gente a perder a salvação. Veja o que disse Jesus. Eis o texto:

“Digo-vos ainda: Todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do homem o confessará perante os anjos de Deus; mas o que me negar diante dos homens, será negado perante os anjos de Deus.” (Lc. 12: 8-9).

Devemos entender que Jesus mandou dar a quem nos pede (Mt. 5: 42). Mas por amor, e sem a intenção de receber algo de volta. As ofertas com a intenção de sacríficos indicam que queremos algo em troca. É típico do sacrifício do tempo da Lei, quando as fazíamos para encobrir nossos pecados aos olhos do Senhor. Hoje não precisamos mais disso. Jesus pagou um altíssimo preço na cruz, não para encobrir, mas perdoar nossos pecados. Portanto, na graça basta nos esforçarmos para fazer o que ele mandou. O grande problema está na arrogância humana. Ninguém quer negar suas convicções, por mais atrasadas que elas sejam, para fazer o que Jesus mandou (Mc. 8: 34). Com toda certeza, os que rejeitam a graça trazida por Jesus, não terão os anjos de Deus para levá-los aos céus quando morrer (Sl. 34:7 e Lc. 16: 22).

Que o Senhor nos conceda a forma e o poder para vencer todas as coisas.

Natanael de Souza