Mensagem

O EMPREGO DO DÍZIMO

MSG 694 = 5-5-2020

        Jesus deu uma explicação simples, mas muito séria, do que é exigido de nós no dia do julgamento. Ele explicou que as condições para entrar no reino dos céus são semelhantes à de um proprietário, que viajou, e confiou bens aos seus servos, distribuindo-os conforme sua capacidade de cada um. Ao regressar, aquele homem passou a pedir contas daqueles que receberam os bens para serem multiplicados. Entretanto, o que recebeu a menor quantidade, guardou o que havia recebido, e por medo, não o multiplicou. Esse, disse Jesus, foi condenado por ter se omitido em multiplicar o que recebera (Mt. 25: 13 a 18). Trazendo essa parábola para a vida do cristão de hoje, entendemos que o Senhor requer frutos de todos aqueles que se convertem (Mt. 3: 7-8).

       No mundo real, o Espírito Santo nos alcança, limpando os pecados que nos envolvem, e deixando em nós uma capacidade potencial para desenvolver a edificação da igreja de Jesus, qual seja a inscrição da lei de Deus no coração das pessoas (Jr. 31: 33 e Mt. 16: 18). Isso quer dizer que todos os convertidos recebem uma unção inicial, que, se desenvolvida, os capacita a agregar outras pessoas ao plano do Senhor. Multiplicar o talento, então, significa ganhar almas, ou contribuir para que isso aconteça.

      Assim, todos aqueles que foram chamados pelo Senhor, devem contribuir para a edificação da igreja cristã, ofertando o dízimo, com vistas à cobertura das despesas para a consecução do plano divino. Por ser muito mais evoluído que a lei de Moisés, o cristianismo é praticado de maneira voluntária (I Pe. 5: 2). Sua essência é baseada no arrependimento para perdão de pecados, que nos capacita a viver pela lei do amor, base da cruz que o seguidor de Cristo tem de levar (Mc. 1: 4 e I Co. 13: 4 a 7).  Essa inserção na prática da obra do Senhor, é a razão pela qual Deus abençoa todos os dizimistas. Veja o que Jesus disse. Eis o texto:

       “Aquele que vos der de beber um copo de água, porque sois de Cristo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa. E quem fizer tropeçar a um destes pequeninos crentes, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse lançado no mar.” (Mc. 9: 41- 42).      

       Jesus adverte da recompensa para aquele que crê, e da condenação para aquele que, enganando os cristãos, desviam os recursos de sua obra. Em nossos dias, muitos falsos líderes têm deixado na obscuridade o destino daquilo que ofertamos a Deus, recolhendo dízimos e não prestando contas do destino deles. Os cristãos que aceitam esse tipo de cilada, não são abençoados, porque seus próprios líderes os fazem transgredir a Palavra de Deus, confiando no homem, e fazendo da carne seu braço forte, sem perceber que estão apartando do Senhor (Jr. 17: 5).

       Portanto, irmão, se esse é o seu caso, não tenha medo. Procure congregar em igrejas onde existe temor de Deus e respeito com a Palavra do Senhor, e certamente verás a diferença entre o que teme a Deus e o que não teme.
 
       Que o Senhor nos conceda a força e o poder para vencer todas as coisas.
     
                                                           Natanael de Souza