CAMINHO

MSG 696 = 19/05/2020

Chamamos de caminho, a distância que precisamos percorrer para alcançar um alvo. É exatamente a situação espiritual de todos os seres humanos, independente de acreditarem ou não, pois distanciamo-nos do Criador desde a rebelião do de Adão e Eva ainda lá no Éden (Gn. 3: 23). Por isso, nossa vida é uma situação transitória, e o destino correto de cada pessoa, é retornar à presença de Deus quando termina os dias aqui (Sl. 139: 16 e Ecl. 12: 1-2-7). Mas só podemos obter sucesso quando encontramos o caminho certo. O discípulo Tomé, mesmo sendo seguidor de Jesus, estava perdido na vida, sem saber como fazer para alcançar a salvação (Jo. 14: 5). Essa foi a razão pela qual o Senhor reafirmou para ele como sendo aquilo que todos precisavam para não ficar perdidos na terra após a morte. Veja o texto:

“... Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (Jo. 14: 6).

Jesus deixou claro que ele não é uma das opções para se chegar a Deus; mas a única opção (Jo. 14: 5). Nos dias em que vivemos, a maioria das pessoas continua numa situação semelhante à de Tomé, mesmo Deus já tendo colocado todas as bençãos à nosso disposição (Ef. 1: 3). O motivo disso está no fato de não se saber lutar contra as potestades inimigas que dominam com facilidade a mente daqueles não tomam Jesus como modelo, e não se colocam de modo correto no santo caminho. Ele deixou o exemplo, mostrando que, para vencer, temos de usar a Palavra de Deus como espada de combate em todas as circunstâncias (Mt. 4: 2 a 10). Mas a grande maioria das pessoas não atentam para a verdade, mesmo Deus já tendo mostrado que só vence a batalha aquele que é valente e prudente ao mesmo tempo (Jz. 7: 2 a 7). Assim, está à nossa disposição a mais de dois mil anos, o caminho que Deus havia prometido a mais de sete séculos antes da vinda de Jesus. Veja o texto:

“E ali haverá um alto caminho, um caminho que se chamará O Caminho Santo; o imundo não passará por ele, mas será para o povo de Deus; os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão.” (Is. 35: 8).

Muitos ainda se encontram em situação semelhante à de Tomé, ou seja, já foram evangelizados, mas não querem se esforçar para entrar no reino de Deus (Mt. 11: 12). Isso é muito triste, porque quem não abandona as imundices do pecado, certamente não vai passar pelo crivo da justiça divina no momento da morte (Jo. 12:48). Dessa forma, se temos a consciência disso, compete-nos fazer o possível e o impossível para mostrar a verdade e o caminho àqueles que Deus coloca em nosso alcance. Ensiná-los a lutar contra as adversidades, usando a espada do espírito – a Palavra de Deus – deve ser nossa imperiosa obrigação, pois isso foi o que Jesus recomendou antes de voltar para a glória. Em sua segunda vinda ele vai nos pedir contas, e quem não deu frutos será condenado (Mt. 25: 19 e 28: 20). Portanto, irmãos, não vos enganeis. Dos olhos do Supremo Juiz ninguém escapa, nem mesmo o agente do mal, que teve tempo para surgir e tem tempo marcado para não existir mais (Gn. 3: 1 e Ap. 20: 10).

Como vimos acima, Jesus não é uma opção de caminho; mas o único caminho. Aquele que o segue ainda que estiver morto viverá, pois ele tem a chave da morte do inferno (Ap. 1: 17-18). Por isso, é nossa obrigação contribuir de alguma forma para levar a luz da verdade àqueles que, como Tomé, ainda não sabem o caminho espiritual para chegar a Deus.

Que o Senhor nos conceda a força e o poder para vencer todas as coisas.

Natanael de Souza