Mensagem

AS BODAS DO CORDEIRO

MSG 820 = 12/01/2021

       Nos dias em que vivemos, a relação entre Jesus e a igreja é prefigurada como o noivo que aguarda a noiva em preparo para o casamento. Jesus profetizou, em parábola, que durante o tempo dessa preparação muitos seriam convidados para a festa do encontro nupcial, mais iriam rejeitar o convite alegando motivos diversos. Ele mostrou que apenas os mais pobres aceitariam e tomariam lugar na mesa quando viesse o tempo da realização das bodas. Essa parábola retrata o aspecto do evangelho em nossos dias, onde muitos rejeitam o convite do Senhor, por dar preferência aos seus afazeres pessoais, sem perceber que vão perder a oportunidade de participar da festa mais importante do mundo espiritual que acontecerá em tempo vindouro (Mt. 22: 11-12-13).  Veja a descrição do que vai acontecer, como foi mostrada ao apóstolo João.  Eis o texto:

      “Saiu uma voz do trono, exclamando: Dai louvores ao nosso Deus, todos os seus servos, os que o temeis, os pequenos e os grandes. Então, ouvi uma como voz de numerosa multidão,... dizendo: Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso. Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou.” (Ap. 19: 5-6- 7).

       A igreja é a esposa que se prepara para as bodas, e Jesus é o Cordeiro que com ela se unirá.  Deus julgará, aqueles que rejeitaram o convite, pois na festa das bodas, só entrará quem tiver com vestes nupciais de linho fino branco e puro, que representam os atos da justiça divina praticados aqui (Ap. 19: 8).  

       Muitos hoje rejeitam o convite que recebem para participar do evangelho, e viver na prática da justiça de Deus, ou seja, se negam a adquirir vestes nupciais que no futuro mundo espiritual lhes darão direito a participar das bodas do Cordeiro. Mostrando a retidão da justiça divina, as Escrituras relatam caso semelhante acontecido com Esaú, que trocou o direito da primogenitura por um prato de comida, e depois se arrependeu amargamente, mas não recuperou a benção que desprezara (Gn. 25: 29 a 34 e Hb. 12: 17). O que vai acontecer com aqueles que hoje rejeitam o convite do Senhor por causa dos bens materiais, é muito parecido com o caso de Esaú.  Visando evitar esse infortúnio Jesus nos advertiu para ajuntar tesouros nos céus e não na terra. Mas a ganância de muitos vai os impedir de participar das bodas do Cordeiro, ou seja, da união de Jesus com a igreja. Veja o texto:

       “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, ... mas ajuntai para vós outros tesouros no céu... porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” (Mt. 6: 19-20-21).

       Jesus nos ensinou que a lei do Senhor é perfeita (Sl. 19: 7). Quando nos tornamos tementes a Deus, e o infortúnio nos alcança aqui, somos recompensados em vida espiritual (Lc. 16: 25). Isso indica que os humilhados hoje serão exaltados amanhã, mesmo porque a vida não termina aqui (Mt. 23: 12). A prudência manda avaliar tudo aquilo que nos é proposto, à luz da Palavra de Deus, sem querer ser sábios aos nossos próprios olhos (Pv. 3: 5-6-7). Portanto, amigo, nunca despreze a direção que Deus dá através de Sua Palavra, pois Ele quer nos proporcionar o melhor nessa vida e depois dela.

       Que Deus nos conceda a força e o poder para vencer todas as coisas.
 
                                                                 Natanael de Souza