Mensagem

Agradar a Deus

MSG 699 - 09/06/2020

       Empregar esforço para ensinar que não somos obrigados a dar o dízimo nas igrejas, é comum hoje, para muitos que se dizem cristãos, até mesmo pessoas que já serviram a Deus por longos anos. Em princípio, essas pessoas têm razão, já que elas buscam esclarecer o fato de que vivemos na graça e não na lei. Mas apesar de não estarem erradas, elas deveriam aproveitar para ensinar que, no cristianismo, o propósito do Senhor tem por objetivo inscrever a vontade de Deus no coração das pessoas, e nesse projeto Jesus deu aos cristãos a honra de poder participar (Jr. 31: 33 e Mt. 28: 20). Portanto, quem quiser ver seus desejos realizados, deve se esforçar para agradar a Deus, sustentando com recursos financeiros a pregação e ensino do evangelho, não de forma obrigatória, mas voluntariamente (I Pe. 5: 2).  A importância de agradar a Deus foi evidenciada quando o Senhor se agradou da oferta de Abel, e desagradou da de Caim (Gn. 4: 3-4). Por isso sabemos que Ele se agrada quando movemos nosso coração para oferecer o melhor. Abraão sabia disso, e ao vencer a guerra, tomou do despojo e ofertou a Melquisedeque por ser esse sacerdote do Deus altíssimo (Gn. 14: 20). Isso mostra que ele agradou a Deus, através de Melquisedeque, a cuja ordem sacerdotal pertence Jesus. Por isso, se nós cristãos queremos as bençãos prometidas a Abraão - especialmente as que se referem à família - devemos considerar a obra do sucessor sacerdotal de Melquisedeque que é Jesus (Sl. 110: 3-4).

       Assim, quem deixa de dar o dízimo sem o substituir por outro plano voluntário de contribuição, abandona o projeto de Deus, e não vai ser abençoado, já que o Senhor compensa a cada um segundo suas obras (Jr. 17: 10). Portanto, aqueles que incentivam a não dar o dízimo, deveriam, em contra partida, ensinar o povo a agradar a Deus, sustentando, por outro modo, a edificação da igreja de Jesus. Deveriam mostrar aos seus seguidores que fazer propósitos voluntários para sustentar a obra do Senhor é muito mais importante que copiar as leis judaicas. Veja o texto:

       “Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará. Fará sobressair a tua justiça como a luz e o teu direito, como o sol ao meio-dia.” (Sl. 37: 4-5-6).

       Deixar de agradar a Deus é coisa muito séria. É como copiar a atitude de Caim, que, por inveja da benção de Abel, foi usado pelo diabo para praticar o primeiro homicídio do mundo (Gn. 4: 3 a 9). Portanto, quem aconselha a não dizimar, sem considerar o prejuízo à obra de Deus, mesmo estando certo, pode ocasionar grande prejuízo para o evangelho do Senhor, abortando  bençãos na vida daqueles que aderirem a tais ensinos, além de impedir que muitas almas sejam tiradas do reino do diabo para o reino de Jesus. Isso fatalmente acontecerá se eles não ensinarem a importância de se agradar a Deus, contribuindo voluntariamente para a edificação da igreja que deve ser implantada no coração das pessoas.

       Amigo, não estou a serviço de nenhum interesse pastoral, mesmo porque não sou pastor. Meu objetivo é apenas a verdade sobre a obra de Deus, segundo o que está nas Escrituras, considerando que devemos ser prudentes quando nos envolvemos com os planos de Deus.

       Que o Senhor nos conceda força e poder para vencer todas as coisas.
 
                                                                                          Natanael de Souza